O que é e para que serve um detector de gás?


   No ambiente industrial, existem gases classificados como perigosos para o ser humano. Esses gases podem ser inflamáveis, ou tóxicos.

   O detector de gás é um dispositivo utilizado para medir e indicar as concentrações desses gases presentes na atmosfera de um determinado ambiente, além da medição destes gases os mesmos geram um alarme para que as pessoas próximas possam evacuar o local. Os modelos mais comuns no mercado são detectores de um gás e detectores de quatro gases, também conhecidos como multigás, ou tetragás.

 

  A importância de um detector de gás

   O detector de gás é um item de segurança essencial para as empresas, afim de garantir a integridade física de seus funcionários que eventualmente possam estar expostos a atmosferas explosivas ou tóxicas. O detector de gás atua emitindo alertas visuais e sonoros, indicando a concentração de gás presente no momento e alertando para o usuário se retirar daquele ambiente de risco, onde pode ocorrer explosões, intoxicação ou asfixia.

   Os monitores de gases tem a função de medir gases perigosos e que não tem cheiro como por exemplo o corpo humano não é capaz de identificar por si só gases como o monóxido de carbono, que é inodoro e tóxico, nesse caso o detector de gás é a forma mais segura de proteger o colaborador de um acidente que pode potencialmente ser fatal.  Nesta caso o detector tem por função avisar com antecedência, quando a atmosfera apresenta uma concentração perigosa do gás que ultrapasse os limites de segurança para que as pessoas próximas evacuem o local.

   Existe também o risco de vazamentos de gases explosivos, nestes casos para que ocorra a combustão, além de ser necessário a presença de oxigênio e uma fonte de ignição, o gás combustível possui uma porcentagem mínima de inflamabilidade. A esse valor chamamos de Limite inferior de Explosividade representados pela sigla %LIE ou LEL em inglês. Diante desses dados, é estabelecida a faixa de sensibilidade do sensor, indicando quando ele será acionado, por meio dos alarmes.

   Os alarmes atuam em relação a concentração do gás, e ao tempo de exposição. Quando a concentração atinge um valor de segurança, se emite um alarme indicando o risco imediato. Mas mesmo que a concentração desse valor esteja abaixo do valor de segurança, mas o colaborador já esteja exposto durante algumas horas a essa concentração inferior o detector também irá atuar.

Podemos citar então os seguintes alarmes para gases tóxicos:

1º Alarme (instantâneo) – Alarme determinado quando a concentração alcança o 1º limite configurado.

TWA (Time Weighted Average) –Média ponderada da concentração em que se ficou exposto ao gás durante 8 horas consecutivas, sem causar danos à saúde.

STEL (Short Term Exposure Limit) – Concentração máxima permitida para a exposição ao gás durante 15 minutos consecutivos, sem causar danos à saúde.

 

Calibração de um detector de gás.

   De acordo com o – Vocabulário Internacional de Metrologia (VIM), “calibração é o conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, a relação entre os valores indicados por um instrumento de medição e os valores correspondentes das grandezas estabelecidas por padrões”. Desta forma calibração é a relação entre o valor indicado pelo detector e o valor do padrão de gás. Através desta operação, pode-se estabelecer o “erro de medição” do detector de gás. No VIM, “erro de medição é definido como sendo a “Diferença entre o valor medido duma grandeza e o valor de referência”. Todo detector de gás deve periodicamente ser submetido a calibração para garantir o seu correto funcionamento. Além da calibração é executado também o ajuste com o objetivo em restaurar a medição dos sensores para as condições ideais de detecção. De modo geral se faz a calibração em dois pontos. O primeiro consiste em calibrar o ponto zero, ou seja, a referência é uma atmosfera limpa, sem a presença de gases tóxicos ou inflamáveis. O segundo ponto é uma concentração conhecida de gás, tendo como referência um cilindro de gás padrão. Após esse ajuste, o detector é submetido a leituras de concentração de gás para a emissão de um certificado de calibração.


  Quando devo calibrar o detector de gás?

   Ao adquirir um detector de gás, antes dele ser colocado em uso, o mesmo deverá ser submetido ao processo de calibração. Mas também quando existir alguma dúvida se o detector já em uso, está confiável ou caso este tenha sido reparado após um defeito. Por se tratar de um equipamento de segurança imprescindível na preservação da integridade física do usuário, alguns fabricantes recomendam que a calibração ocorra a cada 180 dias. Mas sempre que um sensor apresentar falhas, o equipamento deverá ser submetido a calibração e avaliação técnica, mesmo que ainda esteja dentro da validade de calibração.


  O que é o Certificado de Calibração?

   Após a calibração, os resultados das medições, são expressos em um certificado por meio de tabelas ou gráficos, com os dados do equipamento que foi calibrado, os padrões de referência utilizados, além de informações referentes as operações executadas. O certificado recebe um número único de identificação, que é escrito na etiqueta de calibração colada no detector de gás identificando assim o equipamento, o número do certificado, a data da calibração e a validade da calibração.


  Onde calibrar meu detector?

   Como vimos, a calibração é fundamental para garantir confiança e segurança ao funcionamento do seu detector. Sendo assim o laboratório onde será realizada a calibração deve fazê-la com o devido rigor técnico, utilizando-se de padrões confiáveis e adequados para cada instrumento a ser calibrado. Portanto, se você deseja evitar acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, multas e processos judiciais, é indispensável seguir todas as normas de segurança, o que inclui a calibração dos detectores.

   A Power Test Comissionamento é uma empresa que conta com uma grande estrutura para prestar serviços de calibração, nossos laboratórios são equipados com padrões de alta precisão além de contar com uma equipe qualificada para atuar realizando calibrações de gases, temperatura, pressão, elétrica, dimensional, vazão, massa e volume.


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Por: Breno Alves / Supervisor Técnico de Metrologia

Por marketing Power+Test 22 de setembro de 2025
Qual a diferença entre teste de cabos com Hipot Convencional (CC/CA) e Hipot VLF O que é um Hipot e para que serve O Hipot (High Potential Test) é um equipamento utilizado para ensaios de alta tensão em cabos elétricos, motores, geradores e transformadores . Seu objetivo é verificar a integridade do isolamento, submetendo o componente a uma tensão maior que a de operação, simulando condições de estresse. Esse ensaio é indispensável em comissionamentos, manutenções preditivas e diagnósticos elétricos , pois garante segurança, confiabilidade e maior vida útil dos ativos. Teste com Hipot Convencional CC e CA O Hipot Convencional pode operar em corrente contínua (CC) ou corrente alternada (CA) . Hipot CC: aplica uma tensão contínua ao cabo, medindo a corrente de fuga. É um método tradicional, mas pode gerar estresse excessivo no isolamento, resultando em cargas acumuladas que não representam a condição real de operação. Hipot CA: mais próximo da condição real de uso, mas exige equipamentos maiores e mais complexos, além de maior potência para realizar o ensaio. Ambos os métodos são eficazes, mas possuem limitações, principalmente em cabos modernos de média e alta tensão com isolamento polimérico . Teste com Hipot VLF (Very Low Frequency) O Hipot VLF (Very Low Frequency) é a tecnologia mais avançada para ensaios em cabos elétricos. Ele aplica tensão alternada, porém em frequência muito baixa (0,1 Hz, 0,05 Hz ou 0,02 Hz), reduzindo o esforço sobre o isolamento sem comprometer a confiabilidade do teste. Principais vantagens do Hipot VLF: ✅ Recomendado por normas internacionais como IEEE 400.2 . ✅ Reduz o risco de danos ao isolamento durante o ensaio. ✅ Permite testes em cabos de até 35 kV nominal. ✅ Mais portátil e prático para uso em campo. ✅ Maior segurança e confiabilidade nos resultados. Quando utilizar Hipot Convencional ou VLF? Hipot Convencional (CC/CA): indicado para equipamentos de menor criticidade, testes de rotina e aplicações em laboratórios. Hipot VLF: ideal para cabos de média e alta tensão , projetos de energia elétrica e situações em que a segurança do isolamento é fator crítico. Em muitos casos, concessionárias, empreiteiras e indústrias já adotaram o Hipot VLF como padrão para testes de aceitação e manutenção preditiva. Power Test – Locação e Prestação de Serviços com Hipot VLF A Power Test é especialista em ensaios elétricos e disponibiliza o Hipot VLF 65kV da HVI (High Voltage Inc.) , um dos melhores do mercado, tanto para locação quanto em prestação de serviço completo . 🔧 Locação : cliente pode operar o equipamento diretamente ou contar com operador da Power Test. ✅ Serviço completo : a Power Test assume todo o processo, incluindo logística, execução e emissão de laudos e certificados. Com presença em 18 estados do Brasil , equipe técnica qualificada e certificações como ISO 9001, IPEM e CRC Petrobras , a Power Test garante segurança, agilidade e confiabilidade nos seus testes elétricos. Conclusão A diferença entre o Hipot Convencional (CC/CA) e o Hipot VLF está na forma como o isolamento é submetido ao ensaio: enquanto os métodos tradicionais podem gerar estresse excessivo, o VLF reproduz condições mais seguras e realistas. 💬 Precisa realizar testes em cabos de alta tensão? Entre em contato com a Power Test e conheça nossas opções de locação e serviços com Hipot VLF 65kV HVI .
Por marketing Power+Test 22 de setembro de 2025
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